A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), também chamada arara-jacinto,2 araraúna,3 arara-preta3 e araruna,3 é uma ave da família Psittacidae que vive nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado e Pantanal. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado, parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri.
"Araras
" é oriundo do tupi a'rara.4 "Jacinto" é uma referência à flor homônima, também de coloração azul. "Araraúna" e "araruna" são oriundos do tupia'rara una, que significa "arara preta",3 "arara escura".5
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos três anos e sua época reprodutiva ocorre entre novembro e janeiro. Nascem dois filhotes por vez e a incubação dura cerca de trinta dias. Depois que nascem, as araras-azuis-grandes ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano.6 A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves.